A água é um dos elementos naturais a
que mais dou valor. Não só pelo valor óbvio que tem para a existência humana, pelas questões ecológicas ou geo-políticas. Talvez seja uma ligação mais embrionária,
porque nasci numa ilha, ou cultural, porque moro numa cidade onde o rio e o mar
são cenário constante. Chega a ser tema de piada familiar, por dizerem que curo
gripes e afins apenas com água. Ou entre amigas, pelas inúmeras vezes que
perguntava, em miúda, na praia, ‘quem quer ir ao banho?’.
Então, lembrei-me de começar pela água
e de trazer a história científico-artística de um pensador e pesquisador
japonês, Masaru Emoto, e as suas descobertas no maravilhoso mundo da água.
O prodigioso Emoto teve a ideia de congelar
água e ver o resultado do congelamento ao microscópio, esperando encontrar algo
parecido com os cristais de neve. E o que este senhor e a sua equipa
descobriram foi que a água congelada de rios e lagos afastados do
desenvolvimento industrial e urbano, formavam belíssimos cristais, de uma
definição perfeita e sempre diferentes uns dos outros. Por outro lado, a água
congelada de rios e lagos perto de cidades grandes, formaram cristais
indefinidos, de formas estranhas, feios.
Bem, até aqui a alteração da estrutura
molecular da água, com possível origem na poluição, não causa grande espanto,
nem ao maior dos cépticos. Mas Emoto não ficou por aqui e resolveu observar os
resultados do congelamento de água exposta a estímulos positivos e negativos,
tais como, palavras, imagens, música e orações. E os resultados são absolutamente
extraordinários!
Vejam
no vídeo alguns dos resultados.
Existem quatro volumes intitulados
Messages from Water, onde Emoto publicou uma vastíssima coleção de fotografias
de cristais vistos ao microscópio. O seu livro The Hidden Messages in Water foi
best seller do New York Times e se quiserem, podem saber mais sobre a sua
biografia e pesquisas, aqui.
Como mostra o vídeo e já todos
sabemos, a água é o nosso componente maioritário, será razoável admitirmos que
estas alterações podem acontecer em nós? Será que partindo dos estudos de Emoto,
não deveríamos parar um pouco para pensar o que andamos a fazer ao nosso corpo?
Até onde o que sentimos, o que pensamos, o que dizemos, o que ouvimos, todos os
estímulos à nossa volta, influenciam a nossa estrutura molecular? Se por
brincadeira, colocássemos a hipótese de nos congelarmos, queríamos ser formados
por manchas indefinidas e sem graça ou por lindos e bem definidos cristais? Eu gostaria
de ser um cristal e vocês?
Lindo... continua, sempre!
ResponderEliminarSim, é maravilhoso o que Emoto encontrou.
EliminarGostei muito! Continua a enviar-nos os teus "cristais"
ResponderEliminarObrigada, tia.
EliminarMaravilhoso artigo Fred! E um ponto de partida interessante para iniciar uma reflexão sobre o nosso corpo. Gostei muito!
ResponderEliminarObrigada, minha querida.
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