domingo, 19 de novembro de 2017

A segunda-feira


Quem gosta de segundas-feiras? Eu! Conheço poucas pessoas que gostem muito de segundas-feiras. Se alguém aí gostar deste parente pobre da semana, que se acuse, por favor!

Para mim, a segunda-feira é uma oportunidade. Uma oportunidade de ter uma semana melhor do que a anterior, de trabalhar melhor, de fazer melhores refeições, de fazer o que ficou por fazer, de recomeçar! Será otimismo gostar do dia da Lua?

Pois é, já repararam que em espanhol, francês e italiano, segunda-feira se relaciona com a palavra lua? Lunes, lundi, lunedi. Mesmo nas línguas anglo-saxónicas existe a relação, monday, montag, maandag. Esta denominação tem um significado astrológico, adotado pelos antigos, que se estende aos restantes dias da semana. Mas fiquemos pela Lua ou pela sua influência na segunda-feira.

Fisicamente, a Lua exerce grande influência sobre os fluídos, os que estão dentro e fora do nosso corpo, veja-se como domina as marés. Será por isso que tantos sentem o peso da segunda-feira como se estivessem inchados?

Astrologicamente, a Lua está relacionada com o feminino, com as emoções, a imaginação, a intuição. A segunda-feira parece ser um bom dia para tratarmos de assuntos familiares, para sermos recetivos e acolhermos as necessidades de quem cuidamos, para agirmos com compaixão, como fazem as mães.

Deste ponto de vista começo a perceber a dificuldade com a segunda-feira, quem tem vontade de sair da cama e ir trabalhar quando temos um astro que nos influencia de forma contrária?! Isto para quem considera a astrologia, para muitos a segunda-feira é simplesmente difícil porque o fim-de-semana é mais divertido. Mas às vezes não foi assim tão divertido, não se descansou assim tanto, e assim mesmo a segunda é um cataclismo psicológico.

E quem faz par com a Lua? O Sol! Que nos faz andar para a frente, que nos enche de energia vital, essencial para trabalharmos e realizarmos os nossos projetos, os sonhos que sonhámos com o apoio da Lua. Curiosamente, o Sol influencia o domingo. E a maior parte de nós não trabalha ao domingo. E se trocássemos o calendário semanal? Ficaríamos felizes por recebermos as influências certas para as nossas tarefas ou nada mudaria e o primeiro dia de trabalho seria sempre um sofrimento?